A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef) reforça o apoio incondicional às defensoras e defensores públicos federais e servidoras e servidores federais que atuam nos Grupos de Trabalho de combate ao trabalho análogo à escravidão no Brasil.
Para a Associação, a atuação comprometida e incansável da Defensoria Pública da União em coibir esse tipo de crime reflete a seriedade da instituição para garantir os direitos a todos os cidadãos em solo brasileiro, como a liberdade e a condições dignas de trabalho. As consequências deste trabalho são legitimadas em números. Durante todo o ano de 2022, mais de 2,57 mil pessoas foram resgatadas em condições precárias de trabalho – maior número desde 2013, quando foram resgatados 2,8 mil trabalhadores.
A situação revela-se ainda mais grave quando as vítimas resgatadas são portadoras de deficiência física e/ou mental, haja vista que a situação de vulnerabilidade social se torna ainda mais flagrante, merecendo dos órgãos do Estado uma proteção mais eficiente por meio da atuação das Instituições de combate ao trabalho escravo contemporâneo.
No total, mais de 60 mil trabalhadores já foram resgatados desde 1995, quando foram criados os grupos especiais de fiscalização móvel para combater essa prática, dos quais a Defensoria Pública da União integra desde 2014, ano em que foi oficialmente reconhecida como carreira de Estado.
Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais (Anadef)